sexta-feira, março 23, 2007

um eco do vazio

em leves gestos,

as folhas renderam-se

livremente à brisa da manhã.

Oh,

um eco do vazio

- é tudo em mim.


Daterra

14 Comments:

At 23 março, 2007, Anonymous Anónimo said...

;)
...assim como nós nos rendemos à brisa das tuas gentis palavras...;)

Um tom de sorriso,
eco da simplicidade e beleza do teu ser
- em silêncio ...

Obrigada!
Beijinho

 
At 23 março, 2007, Blogger Avusa said...

deixo-te um eco de apreciação das tuas palavras...

 
At 23 março, 2007, Blogger Bruna Pereira Ferreira said...

Um eco espalha-se por muitos lados...

:)

 
At 23 março, 2007, Blogger Cristina Gomes said...

E é nesse espaço do vazio que nos encontramos...

Abraço *

 
At 25 março, 2007, Blogger caminhante said...

Um belo vazio, na primavera perene!
Beijo

 
At 28 março, 2007, Anonymous Anónimo said...

...uma manhã, em New Hamlet, observei o vento agitar as árvores, e a maneira como elas se renderam a ele. Por um instante, as árvores tornaram-se o próprio vento, abrindo-se a ele, movimentando-se como ele, entregando todas as suas folhas a ele.
Sem luta.
Quando o vento se foi, observei-as retornarem à calma.
E aprendi a lição destas tuas belas palavras: rendição, entrega, aceitação.

Engraçado... Agora que de fato você vai a PV, tenho certeza de que em algum momento o seu pé pousará onde antes pousou o meu. E também o seu olhar.

Um abraço.

 
At 28 março, 2007, Anonymous Anónimo said...

oi

Mas explica-me uma coisa, é uma sensação boa ou menos boa?

o "em leves gestos,
as folhas renderem-se
livremente à brisa da manhã" transmite calma, serenidade...

Mas relativamente ao "eco" não consegui me aperceber se é bom ou não. Pode ser, como pode não ser... Acho eu...

 
At 28 março, 2007, Blogger Daterra said...

Olá Papoila:)

explico concerteza, ou pelos menos vou tentar!

De facto a primeira parte interpretaste bem, está associada à serenidade.

Quanto ao eco, é mais uma metáfora, como a anterior.

Então, depois de vivenciar esse momento de entrega e aceitação que as folhas fazem sentir no poema, tentei transmitir que a única coisa que existia "em mim" era um "eco do vazio".

Ou seja, apenas integração e plenitude, uma dissoloção da visão dualista eu/objecto.

Ser apenas.

Fui claro?

Abraço

 
At 29 março, 2007, Anonymous Anónimo said...

Bem... Mais ou menos...
Sou nova nestas andanças... Talvez seja melhor sentir primeiro, para perceber depois...

 
At 29 março, 2007, Blogger Daterra said...

concordo Papoila:)

já agora, pertences às Deusas?

Abraço

 
At 29 março, 2007, Anonymous Anónimo said...

Deusas???

 
At 29 março, 2007, Anonymous Anónimo said...

Estive a ler o teu perfil.
Dizes que um dos livros preferidos é sidhartta- de Herman Hesse.

Li esse livro há cerca de um ano atrás. Uma amiga deu-mo. Diz que só o oferece a pessoas que lhe dizem algo.

Li, gostei... Mas nunca pensei em um dia vir parar a esta área de interesse...

Agora tenho andado por aqui. Espero continuar e aprender um pouco.

 
At 29 março, 2007, Blogger Daterra said...

Sê então bem vinda Papoila,que possas sentir-te bem por cá:)

abraço e obrigado pela visita

 
At 01 abril, 2007, Anonymous Anónimo said...

O eco traz de volta porque não há ida

 

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