...uma manhã, em New Hamlet, observei o vento agitar as árvores, e a maneira como elas se renderam a ele. Por um instante, as árvores tornaram-se o próprio vento, abrindo-se a ele, movimentando-se como ele, entregando todas as suas folhas a ele. Sem luta. Quando o vento se foi, observei-as retornarem à calma. E aprendi a lição destas tuas belas palavras: rendição, entrega, aceitação.
Engraçado... Agora que de fato você vai a PV, tenho certeza de que em algum momento o seu pé pousará onde antes pousou o meu. E também o seu olhar.
De facto a primeira parte interpretaste bem, está associada à serenidade.
Quanto ao eco, é mais uma metáfora, como a anterior.
Então, depois de vivenciar esse momento de entrega e aceitação que as folhas fazem sentir no poema, tentei transmitir que a única coisa que existia "em mim" era um "eco do vazio".
Ou seja, apenas integração e plenitude, uma dissoloção da visão dualista eu/objecto.
14 Comments:
;)
...assim como nós nos rendemos à brisa das tuas gentis palavras...;)
Um tom de sorriso,
eco da simplicidade e beleza do teu ser
- em silêncio ...
Obrigada!
Beijinho
deixo-te um eco de apreciação das tuas palavras...
Um eco espalha-se por muitos lados...
:)
E é nesse espaço do vazio que nos encontramos...
Abraço *
Um belo vazio, na primavera perene!
Beijo
...uma manhã, em New Hamlet, observei o vento agitar as árvores, e a maneira como elas se renderam a ele. Por um instante, as árvores tornaram-se o próprio vento, abrindo-se a ele, movimentando-se como ele, entregando todas as suas folhas a ele.
Sem luta.
Quando o vento se foi, observei-as retornarem à calma.
E aprendi a lição destas tuas belas palavras: rendição, entrega, aceitação.
Engraçado... Agora que de fato você vai a PV, tenho certeza de que em algum momento o seu pé pousará onde antes pousou o meu. E também o seu olhar.
Um abraço.
oi
Mas explica-me uma coisa, é uma sensação boa ou menos boa?
o "em leves gestos,
as folhas renderem-se
livremente à brisa da manhã" transmite calma, serenidade...
Mas relativamente ao "eco" não consegui me aperceber se é bom ou não. Pode ser, como pode não ser... Acho eu...
Olá Papoila:)
explico concerteza, ou pelos menos vou tentar!
De facto a primeira parte interpretaste bem, está associada à serenidade.
Quanto ao eco, é mais uma metáfora, como a anterior.
Então, depois de vivenciar esse momento de entrega e aceitação que as folhas fazem sentir no poema, tentei transmitir que a única coisa que existia "em mim" era um "eco do vazio".
Ou seja, apenas integração e plenitude, uma dissoloção da visão dualista eu/objecto.
Ser apenas.
Fui claro?
Abraço
Bem... Mais ou menos...
Sou nova nestas andanças... Talvez seja melhor sentir primeiro, para perceber depois...
concordo Papoila:)
já agora, pertences às Deusas?
Abraço
Deusas???
Estive a ler o teu perfil.
Dizes que um dos livros preferidos é sidhartta- de Herman Hesse.
Li esse livro há cerca de um ano atrás. Uma amiga deu-mo. Diz que só o oferece a pessoas que lhe dizem algo.
Li, gostei... Mas nunca pensei em um dia vir parar a esta área de interesse...
Agora tenho andado por aqui. Espero continuar e aprender um pouco.
Sê então bem vinda Papoila,que possas sentir-te bem por cá:)
abraço e obrigado pela visita
O eco traz de volta porque não há ida
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