Uma flor e outras coisas simples
olhando à sua volta observou: fala-me do silêncio das coisas
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quarta-feira, maio 02, 2007
A vida em comum

Quando por momentos observo a forma como vivemos
e crescemos hoje, não consigo evitar uma certa tristeza.
É um tanto estranho que seres que partilham o mesmo
É um tanto estranho que seres que partilham o mesmo
lugar, Terra, que vivem e existem com o outro, talvez
seu irmão, continuem a seguir um rumo que tanto nega
esta realidade!
Se é verdade que a nossa vida não é possível sem o outro,
Se é verdade que a nossa vida não é possível sem o outro,
se assim é, como podemos nos educar para a individualidade?
Acreditamos que a possibilidade de nos fazer sobressair
Acreditamos que a possibilidade de nos fazer sobressair
uns dos outros é caminho de felicidade. Ou se não cremos,
fazem-nos acreditar. Mas será mesmo verdade?
Até onde nos leva a individualidade? Com que frieza caminhamos,
Até onde nos leva a individualidade? Com que frieza caminhamos,
dirão em prosperidade, a acumular não sei o quê para benefício
próprio? Próprio?
Num mundo onde inter-somos, onde se acredita na felicidade
Num mundo onde inter-somos, onde se acredita na felicidade
como ideal comum, talvez estejamos a caminhar em sentido
contrário!
Se concordamos que não existimos sem o outro, talvez seja
importante reconhecer o seu valor. Assim, quem sabe se não
podemos com clareza interior, dizer ainda hoje a alguém:
“que bom que estás aqui, obrigado pela tua presença”.
Podemos achar que tal atitude em nada mudará o mundo mas,
Podemos achar que tal atitude em nada mudará o mundo mas,
essa não é a preocupação. Mudará apenas a nossa percepção
do mundo.
Possamos ter uma boa vida
Daterra