Abraçar o mundo
Junto daquela árvore onde nos encontrávamos ao final da tarde,
Sol da montanha, o pequeno menino perguntou-me:
- se eu levar o meu braço e der a minha mão a outra mão e essa mão se estender até chegar a outra mão e essa também se estender a outra mão, posso abraçar o mundo?
Nesse dia percebi o tanto que esqueci ao achar saber.
Daterra
2 Comments:
Muito bonito.
Faz-me lembrar da grande sabedoria do Socrates: ele insistia que não sabia nada. Valorizava a integração do corpo e mente e vivia uma vida cheia de sentido e qualidade. Depois o Platão deturpou um bocado as coisas e começou toda a luta contra o corpo :-)... É o que diz no livro "Os ensinamentos espirituais de Socrates, um mestre Zen..." qq coisa, que li há pouco tempo. É interessante que no ocidente a espiritualidade não era muito diferente da oriental, na altura. Depois... bom, acho que sabemos mais ou menos o que aconteceu.
Mas acho que a maior sabedoria é... que não se sabe grande coisa. De certo modo é preciso voltar a ser como uma criança :-)
Imhotep:
é verdade,
de facto, não há nada melhor do que um olhar não viciado, um olhar sempre disponível, sempre presente para a novidade de cada instante.
e nisso as crianças são um excelente exemplo, estão disponíveis para tocar, sentir, experimentar, enfim... viver uma mente livre.
muito obrigado pela tua presença e comentário, creio que se és quem eu penso, estivemos juntos no curso do sagarapriya na ubp.
abraço e muita força
Enviar um comentário
<< Home