Uma noite em Taizé
Em todas as noites que passei em Taizé, após a oração, ficava uns momentos a observar as pessoas que se encontravam dentro daquele local.
Ao olhar cada um dos rostos que me envolvia, ainda que tão únicos e tão diferentes, pude sentir-me em cada um deles. Por instantes vivi uma profunda sensação de unidade.
Peguei no caderno que costumava transportar comigo e escrevi algumas poucas palavras:
Não sou um ser que caminha, sou a própria humanidade a cada passo.
Depois, com um sorriso, fui dormir em paz...
3 Comments:
gosto muito que tenhas usado uma imagem de um monge do budismo zen nesta mensagem; no budismo zen faz-se um dos gestos mais bonitos que conheço: esse de virar as mãos para cima ao prosternarmo-nos "para segurar os pés do Buda".
:) talvez seja esse o "segredo" que faz com que nos sintamos tão bem, tão serenos na tua presença...essa comunhão que identificas e expressas tão singularmente e que é, em cada um de nós, afinal...
Pela una identidade,
pela presença,
pela partilha,
muito obrigada!
Sempre a apre(en)der! :)
Beijinhos
a imagem é marcante e a mensagem tb...
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