Praia da Granja
Ainda era cedo. Caminhei devagar entre os Plátanos até chegar à praia da Granja. Havia já pessoas na areia enquanto o pouco nevoeiro se dissipava. Sentei-me em frente ao mar, sob as pedras de granito que lhe servem de varanda.
Alegrou-me olhar as pessoas que passavam, talvez porque pressentisse que estavam bem a caminhar. O meu olhar recaiu porém sobre quatro velhos que corriam com um saco na mão à procura de algo. De um lado para o outro, chegaram onde queriam. Sentaram-se lado a lado, a alguns metros do mar. Retiraram depois do saco uma enorme melancia que lhes trouxe algum sossego. Partiram-na em silêncio e comeram.
os quatro velhos
calaram-se de súbito
a comer a melancia
.
Alegrou-me olhar as pessoas que passavam, talvez porque pressentisse que estavam bem a caminhar. O meu olhar recaiu porém sobre quatro velhos que corriam com um saco na mão à procura de algo. De um lado para o outro, chegaram onde queriam. Sentaram-se lado a lado, a alguns metros do mar. Retiraram depois do saco uma enorme melancia que lhes trouxe algum sossego. Partiram-na em silêncio e comeram.
os quatro velhos
calaram-se de súbito
a comer a melancia
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1 Comments:
De manhã o vestido mais roto
De tarde o cochilo mais curto,
De noite o vinho mais caro
Porque eu bem mereço o que valho!
Gasshô
JõDõ
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